No ano de 1961, o estado americano de West Virginia recebia a primeira reunião do programa “Pesquisa por Inteligência Extraterrestre” (...
A principal linha de raciocínio dos estudos como os do SETI é o seguinte: havendo manifestação de vida em outros planetas, ela evoluiria em determinado ritmo, bem como a raça humana está fazendo, e mais cedo ou mais tarde mandarão sinais de existência que seremos capazes de captar.
Isso porque os seres vivos precisam, basicamente, de uma separação entre seu meio interno e o meio externo, o ambiente em que vivem. É preciso que cada um destes dois sistemas possa funcionar por si próprio. Ao longo dos bilhões de vida na Terra, muitos sistemas vitais evoluíram, mas sempre houve essa membrana para fazer a distinção.
Sem a mitocôndria, de acordo com essa teoria do bioquímico britânico, jamais teríamos passado do estado celular primitivo. Foi um único ocorrido, ao longo de bilhões de anos, que fez a diferença para que chegássemos ao ponto em que estamos. Para que outro planeta tivesse vida evoluída, do mesmo modo que aqui, seria preciso um evento equivalente para os seres vivos de lá.
E as chances disso acontecer, segundo o raciocínio de Nick Lane, seriam praticamente nulas. Em nosso planeta, ocorreu apenas uma vez em quatro bilhões de anos. Logo, seria melhor não levantar tanta expectativa.
Fonte:[Telegraph]
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